1. Vertente humana
Um evento não existe sem música. A música é uma arte e um elo de ligação entre os seres humanos. É indispensável para criar o ambiente e a envolvência das pessoas, independentemente do tipo de evento. Contudo, a fonte da sua existência pode ser diversa e nos últimos anos, devido à evolução da tecnologia, temos assistido a uma digitalização do Universo musical e consequente afectação da qualidade da música que ouvimos no dia-a-dia pela compressão dos formatos. Para contrariar essa tendência, nada melhor do que optar por um formato mais humano e orgânico, sendo que a música ao vivo possibilita isso mesmo: contacto humano, música na sua essência e uma relação real entre o instrumentista, o instrumento e o ouvinte, dando origem a um conjunto de sensações totalmente diferente daquele que nos seria proporcionado através de uma playlist.
2. Ambiente diferenciador
Normalmente, a presença dos músicos, tanto num formato mais pequeno como um Duo ou em bandas completas, tem um impacto visual muito positivo. A assiduidade do público em eventos de música ao vivo pode não ser tão elevada quanto o que seria desejável, uma vez que o acesso à música tem sido altamente facilitado pela tecnologia e serviços de streaming. Assim sendo, quando os convidados se deparam com a música a ser interpretada ao vivo por um conjunto de instrumentistas, são agradavelmente surpreendidos, valorizando a sua presença e a forma como o acesso à música lhes está a ser facultado.

3. Personalização da instrumentação musical
Além de poder procurar um género musical ou sonoridade específica, é também muitas vezes possível que o cliente faça parte da selecção do número e respectivos instrumentos que irão integrar a formação em causa. À excepção de algumas opções mais específicas que obrigam a presença de determinados elementos, regra geral existe a possibilidade de ajustar em função do número de músicos e dos instrumentos preferenciais. Por exemplo, em géneros musicais como o Jazz ou a Bossa Nova, é muito comum escolher entre saxofone, trompete, contrabaixo, piano ou percussão, podendo inclusive incorporar ou eliminar a componente vocal.

4. Vintage vs tecnologia
A tecnologia tem permitido o acesso constante à música – as pessoas habituaram-se a tê-la como uma garantia, dando quase sempre preferência aos formatos digitais e sacrificando muitas vezes a qualidade original. No entanto, do ponto de vista sonoro, a música em formato real e orgânico é muito mais pura e agradável ao ouvido humano do que a música reproduzida em formatos digitais, onde existe uma compressão exagerada dos ficheiros em prol da capacidade e do espaço disponível nos reprodutores áudio.
5. Versatilidade dos elementos da banda
Certos eventos, seja pelo tipo de actividades planeadas ou pela interação que se pretende estabelecer com o público, poderão exigir a presença de um MC (Mestre de Cerimónias), tarefa que, nas situações em que tenha sido contratada uma banda, poderá facilmente ser desempenhada pelo vocalista da mesma. Conforme o perfil do evento e até da pessoa em questão, o conceito da performance poderá ir de um cariz mais formal até ao campo do humor.
